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Edson Castro

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História

Edson Castro

O Nascimento de uma vocação nem sempre é evidente. Revela-se às vezes nas praias mais obscuras da consciência, mas ela nunca é inocente. Quando se trata de um artista, temos o costume de remontar às suas origens para tentar esclarecer as premissas de um destino. O ambiente, o contexto familiar, uma filiação, um talento precoce, encontros, tudo isso pode determinar um engajamento, mas não existe uma verdadeira lógica, se não é « a necessidade », dizia Giacometti, que o eleito sente no seu interior. A fortiori quando este é o filho de pais modestos, totalmente cortados das movimentações do microcosmo artístico.

É o caso do brasileiro Edson Castro, hoje em dia parisiense, que nasceu artista no Pantanal, no coração dos sussurros da selva pantaneira, dos seus cheiros, dos seus vapores, e da qual o itinerário pictural aparece como a confissão íntima da sua existência. Saído de um chão assombrado pelos espíritos da terra, onde predomina cultivar o imaginário e os mitos ancestrais, ele não precisou colocar-se na escola da natureza, pois é dela a encarnação. Ele viveu então na sua juventude a embriaguez da evasão da flora e da fauna silvestre, em contato com árvores e torrentes, e memorizou todos os arrepios, que completaram suas expectativas e seus desejos. Desde cedo, ele desenha espontaneamente, sem padrinho nem mentor. Adota em seguida a aquarela. Faz corpos nus e, evidentemente, paisagens, interpretando com fervor o que a vista distingue cada manhã. Depois, fortalecendo seus apoios, em dia com as regras de composição e as questões de cromatismo, ele estiliza pouco a pouco a sua escrita, larga as rédeas do seu temperamento de consonância barroca, e delega à sua justa intuição a tarefa de hierarquizar os ritmos abundantes de suas superfícies. Aos vinte e cinco anos, ele trabalha alternativamente com pastel sobre tela seus temas escolhidos, longe das modas e das correntes, confiante no bem fundado das suas convicções, a força de seu sentimento interior e a riqueza infinita das suas fontes de inspiração: o Pantanal « este mundo sem limite e o mistério do seu espaço indefinidamente prolongado além do véu dos seus troncos e suas folhas », segundo Marcault e Brosse. Assim começa e toma corpo uma surpreendente aventura que o conduzira em direção a invejáveis êxitos profissionais nas mais importantes cidades de seu país. Mas voltemos à especificidade de sua pintura. Uma pintura do ressentido direto face à natureza em estado bruto, na qual ele liberta a alma primitiva em uma sequencia de alegorias eruptivas e sonoras, que induzem mais as oscilações de sua interioridade que as imagens sugeridas pela memória, pois a pintura é antes de tudo uma projeção. Agora, mesmo com a diversidade dos suportes, as telas e os pastéis de Edson Castro apresentam as mesmas convergências combatentes pontuadas de confrontos desgrenhados sob uma luz crua, e se globalmente parece que a figura tenha-se apagado ao proveito de uma abstração centrada sobre as metamorfoses do húmus florestal, isto é apenas uma ilusão. Estamos aqui no cruzamento dos caminhos, no seio de um entre dois que anula as noções de figuração e abstração, na medida onde, neste emaranhado de formas e de linhas traçadas, subsistem os vigamentos indecisos de silhuetas esquematizadas, fragmentos de corpos ou ainda, as configurações de um volátil, a ver de um anfíbio, imersos nos estilhaços de uma matéria colorida. Mas o que impressiona, no fim, no fio destas tramas aracnídeas emblemáticas, é a força da expressão e a veemência dirigida do gesto que mistura e define o espaço por pequenos toques repetidos, até a resolução do esquema estrutural desejado. Uma impressão de estranheza familiar banha os impulsos vegetais e humanos destes climas efervescentes que juntam um conjunto de desenhos enigmáticos realizados com piche sobre tubox, do qual a articulação linear torcida acompanha-se de algo onírico. Edson Castro não para de prolongar o sonho acordado começado na sua infância. Restituindo-nos um mundo que resiste ao tempo, sua obra dá deste já mais que promessas, e afirma sua singularidade.

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    O futuro ainda não está no lugar

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