Nessa série o artista explora nos trabalhos experiências relacionadas ao que se chama de a noite escura da alma, mencionada no poema de San Juan de La Cruz, que também se compara a morte do ego e experiência de perda de contato com a identidade, ou o momento de escuridão psicológica que vem antes de uma “iluminação”, o reflexo entre o contraste do dourado e do preto nesse contexto e dos símbolos têm uma grande importância na conexão do trabalho com essa questão da noite escura e busca pela iluminação subsequente mas também com o quotidiano e a questão do dia-a-dia normalmente presente no trabalho.
Quando a noite vinha
R$ 21.000,00
Pintura com folhas metálicas
Em estoque
Juan M. Bianchi trabalha com pinturas abstratas e figurativas, colagens, fotografias e vídeos, que exploram o universo particular do artista, mas que, contudo, exploram também, ao encontrar os olhos do observador, universos compartilhados. Ao entrar em contato com a obra do artista se depara o observador com diversas temáticas, frequentemente relacionadas à isolamento, solidão, liminaridade e não pertencimento, mas também experiências próprias do artista de caráter quase ritualístico ou religioso em sua produção. Há em sua produção uma forte aproximação ao que é próprio do quotidiano, das experiências mundanas, efêmeras e muitas vezes que passam desapercebidas,
e essa fugacidade é aqui retratada de forma estática onde são lhe atribuídos significados, símbolos, interpretações que refletem de fato um pensamento
mais profundo sobre a condição humana e a si próprio.
O artista busca dentro dessa simbologia ou desses momentos quotidianos
explorar narrativas próprias pertinentes a situações vividas, coisas
não terminadas, o que se deixa pra trás ou o que fica pela metade, em seu trabalho a questão da liminaridade é constantemente presente, o estar entre lugares, o não pertencimento e a existência nestes lugares.
Com suas pinturas, colagens, desenhos, vídeos, o artista se aprofunda na busca
pela compreensão de si mesmo e dos tempos presentes, as vezes através
da retratação de formas não figurativas e elementos simbólicos e em seu trabalho mais atual pela retração de formas figurativas também acompanhadas de elementos simbólicos e da palavra escrita, por onde agora se constroem narrativas de momentos liminares.
Juan M Bianchi [1988]. São Bernardo do Campo, Brasil. Vive e trabalha em Miami, Estados Unidos, é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e Mestre em Artes Visuais Miami Art Institute.
Pintura com folhas metálicas
Características
| Weight | 12 kg |
|---|---|
| Dimensions | 153 × 200 cm |
| Cor | Preto |
| Material | Folha, Gesso, Tinta acrílica |
| Estilo | |
| Artista | |
| Ano | 2019 |
Vendedor
Out Gallery
Estamos procurando uma definição de arte mais geralmente aceita nesta nova década. É impossível determinar tudo o que pode alterar a visão de arte contemporânea, mas não há dúvida de que a turbulência emocional e da sensibilidade, pela qual passa a maioria de nós apreciadores, colecionadores e artistas , está criando novas concepções de arte e formas de interatividade.
Afirmamos o papel extraordinário dos artistas na sociedade. Comprometidos com o nosso tempo e por meio de sua liberdade, eles desafiam a indiferença e também as certezas. Quando eliminamos vieses injustificáveis e preconceitos ilógicos, o campo permanece aberto à imaginação, na beleza da obra do artista, tudo está contido. Para o poeta e crítico Ferreira Gullar a “verdadeira arte”, é aquela que transcende a dor e transfigura o sofrimento em beleza. É verdade que isso não surgiu gratuitamente, mesmo porque a verdadeira arte não é apenas bom gosto e beleza, para ele, a arte existe porque a vida não basta.
Out Gallery apresenta novas formas de se relacionar com a arte, um ecossistema baseado em uma infinidade de critérios complexos: experiência humana, comportamentos sociais, questões globais, econômicas e políticas, interação física, virtual e mental, forma, visão e uma compreensão e desejo rigorosos pela cultura contemporânea que delimitam o seu modus operandi.
Vivemos as contradições graves de nosso tempo e a urgência do estabelecimento de uma nova perspectiva. Acreditamos que poderíamos estar vivendo em um mundo totalmente diferente – um que está cheio de objetos, espaços, lugares, mundos, espíritos e experiências. A arte e o design tem sido o modelador cultural do nosso mundo desde o início. Arte é sobre a melhoria de nossas vidas poética, estética e sensorialmente. Na confluência do mundo econômico e da cultura, abraçamos a tecnologia como mediadora de encontros e negócios em torno dela.
“Come to the edge, he said.
We can’t, we’re afraid! They responded.
Come to the edge, he said.
We can’t, We will fall! They responded.
Come to the edge,he said.
And so they came.
And he pushed them.
And they flew.“
— Guillaume Apollinaire
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Sobre Juan Bianchi
Juan M. Bianchi trabalha com pinturas abstratas e figurativas, colagens, fotografias e vídeos, que exploram o universo particular do artista, mas que, contudo, exploram também, ao encontrar os olhos do observador, universos compartilhados. Ao entrar em contato com a obra do artista se depara o observador com diversas temáticas, frequentemente relacionadas à isolamento, solidão, liminaridade e não pertencimento, mas também experiências próprias do artista de caráter quase ritualístico ou religioso em sua produção. Há em sua produção uma forte aproximação ao que é próprio do quotidiano, das experiências mundanas, efêmeras e muitas vezes que passam desapercebidas,
e essa fugacidade é aqui retratada de forma estática onde são lhe atribuídos significados, símbolos, interpretações que refletem de fato um pensamento
mais profundo sobre a condição humana e a si próprio.
O artista busca dentro dessa simbologia ou desses momentos quotidianos
explorar narrativas próprias pertinentes a situações vividas, coisas
não terminadas, o que se deixa pra trás ou o que fica pela metade, em seu trabalho a questão da liminaridade é constantemente presente, o estar entre lugares, o não pertencimento e a existência nestes lugares.
Com suas pinturas, colagens, desenhos, vídeos, o artista se aprofunda na busca
pela compreensão de si mesmo e dos tempos presentes, as vezes através
da retratação de formas não figurativas e elementos simbólicos e em seu trabalho mais atual pela retração de formas figurativas também acompanhadas de elementos simbólicos e da palavra escrita, por onde agora se constroem narrativas de momentos liminares.
Juan M Bianchi [1988]. São Bernardo do Campo, Brasil. Vive e trabalha em Miami, Estados Unidos, é Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo e Mestre em Artes Visuais Miami Art Institute.
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