O tríptico intitulado “Meu Coração é uma Fornalha de Cerâmica” de Rafael Chavez é uma jornada emocionante de uma artista que se aventura em São Paulo. A primeira obra apresentada é um óleo sobre tela que retrata uma fornalha de cerâmica no sertão, cercada pela escuridão da noite. A imagem simboliza a razão pela qual a artista se mudou para São Paulo, a fim de buscar recursos para construir sua própria fornalha, jardim e ONG destinada a oficinas de arte no sertão da Paraíba. A fornalha representa a chama ardente que queima dentro da artista, sua paixão e desejo de mudança.
Na outra extremidade do tríptico, também há uma pintura a óleo de 20x20cm, onde um ser universal faz brilhar uma estrela em um pequeno quarto. A imagem representa o mesmo fogo que alimentou a fornalha, criando mundos por milhões de anos. Esse fogo que destrói e recria, um ponto vermelho que permanece aceso para sempre, é capaz de transformar possibilidades em novas realidades.
A obra do meio é uma butija ultravioleta, um óleo de 18x22cm. Nas regiões do nordeste, a butija era usada para esconder tesouros e objetos de valor, enterrados dentro das casas ou nas paredes para evitar roubos. A butija no tríptico representa a realização de um tesouro, um momento de prosperidade e abundância. É a manifestação física do desejo, a faísca que se torna realidade. A butija repousa em um oratório e canaliza as orações da mãe da artista, oferecendo proteção em meio à cidade grande. Refletindo a luz da fornalha, a bola de cristal da butija sugere que o futuro que a artista procura está também no presente.
As 3 telas da imagem têm as seguintes dimensões, na ordem em que são mostradas acima: 20 x 20cm, 18 x 22cm, 20 x 20cm. Na parede ocupariam um espaço de 78cm (largura) x 22cm (altura), tendo 10cm entre cada obra.
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