O tema da criança interior (que há de voltar em algum momento). Essa gravura conversa com a “La Porca Espinhosa” pois apresenta um pouco dos espinhos. Um buraco na área do coração traz o tema do vazio interno. O buraco no rosto pergunta “quem sou eu”? e passeia pelo tema humano da identidade, que é formada na infância. A roupinha de bebevinha, a falta de pés, a falta de aterramento. É uma mulher ou um bebê? O mesmo. A “touca” ao redor da cabeça, por dentro do cérebro traz ocultamente o tema do narcisismo, que se fecha em dor e nem o Outro entra, nem Narciso sai. Os braços atrofiados tentam. Mas há vida. Porque em todo buraco é onde a criação engendra, gera. O buraco é um símbolo interessante porque ele pede ação. Como os buracos negros que sugam tudo ao seu redor. Pura anárquica criação. Esses são buracos “brancos”? Dois pontos focais. Coração e mente. Um tema recorrente pra mim, que apareceu na minha outra produção “Trilhas: O Coração, A Mente”. E também onde há nervura há vida. Onde há padronagem, geração. A bonequinha fica ainda mais texturizado na segunda tiragem. Ela quer se preencher, ela quer ser, ela quer narrar, ela quer ser história de si mesma. Ela tem o que contar.
Bonequinha I
R$ 22.000,00
Esta linóleo-gravura foi feita cortando diretamente no linóleo não esboçado (sem desenhos prévios no linóleo), precedido apenas por um pequeno estudo a grafite no papel, em tamanho de miniatura. Bonequinha 2 é a redução do primeiro entalhe: depois de fazer a tiragem única, eu desbastei ela mais e fiz uma segunda impressão que é mais texturada e com menos áreas sólidas. E, assim, ela ficou mais etérea.
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Esta linóleo-gravura foi feita cortando diretamente no linóleo não esboçado (sem desenhos prévios no linóleo), precedido apenas por um pequeno estudo a grafite no papel, em tamanho de miniatura. Bonequinha 2 é a redução do primeiro entalhe: depois de fazer a tiragem única, eu desbastei ela mais e fiz uma segunda impressão que é mais texturada e com menos áreas sólidas. E, assim, ela ficou mais etérea.
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- Sobre Ana Karina Luna
Dimensões | 45,50 × 64 cm |
---|---|
Cor | Preto |
Artista |
Out Gallery
Estamos procurando uma definição de arte mais geralmente aceita nesta nova década. É impossível determinar tudo o que pode alterar a visão de arte contemporânea, mas não há dúvida de que a turbulência emocional e da sensibilidade, pela qual passa a maioria de nós apreciadores, colecionadores e artistas , está criando novas concepções de arte e formas de interatividade.
Afirmamos o papel extraordinário dos artistas na sociedade. Comprometidos com o nosso tempo e por meio de sua liberdade, eles desafiam a indiferença e também as certezas. Quando eliminamos vieses injustificáveis e preconceitos ilógicos, o campo permanece aberto à imaginação, na beleza da obra do artista, tudo está contido. Para o poeta e crítico Ferreira Gullar a “verdadeira arte”, é aquela que transcende a dor e transfigura o sofrimento em beleza. É verdade que isso não surgiu gratuitamente, mesmo porque a verdadeira arte não é apenas bom gosto e beleza, para ele, a arte existe porque a vida não basta.
Out Gallery apresenta novas formas de se relacionar com a arte, um ecossistema baseado em uma infinidade de critérios complexos: experiência humana, comportamentos sociais, questões globais, econômicas e políticas, interação física, virtual e mental, forma, visão e uma compreensão e desejo rigorosos pela cultura contemporânea que delimitam o seu modus operandi.
Vivemos as contradições graves de nosso tempo e a urgência do estabelecimento de uma nova perspectiva. Acreditamos que poderíamos estar vivendo em um mundo totalmente diferente – um que está cheio de objetos, espaços, lugares, mundos, espíritos e experiências. A arte e o design tem sido o modelador cultural do nosso mundo desde o início. Arte é sobre a melhoria de nossas vidas poética, estética e sensorialmente. Na confluência do mundo econômico e da cultura, abraçamos a tecnologia como mediadora de encontros e negócios em torno dela.
“Come to the edge, he said.
We can’t, we’re afraid! They responded.
Come to the edge, he said.
We can’t, We will fall! They responded.
Come to the edge,he said.
And so they came.
And he pushed them.
And they flew.“
— Guillaume Apollinaire
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