A série bixa no lajeiro fala sobre a necessidade que nós, pessoas trans temos em encontrar lugares ancestrais que possamos nos sentir seguras. Os lajeiros são formações rochosas e monólitos gigantes que existem no sertão, lá, podemos estar em contato com a natureza sabendo que a força ancestral vai nos proteger de perigos e julgamentos. Na série, nossos corpos se desmontam, se reconstroem, se distorcem, afim de fazer cada vez mais parte de um todo, cada vez mais misturado com os elementos naturais, sabendo que é para o chão que vamos voltar. Quando a hora certa chegar, voltaremos a ser as partículas de poeira que constroem esses lajeiros por milhões de anos.
Bixa no Lageiro 1
R$ 16.000,00
A série bixa no lajeiro fala sobre a necessidade que nós, pessoas trans temos em encontrar lugares ancestrais que possamos nos sentir seguras. Os lajeiros são formações rochosas e monólitos gigantes que existem no sertão, lá, podemos estar em contato com a natureza sabendo que a força ancestral vai nos proteger de perigos e julgamentos. Na série, nossos corpos se desmontam, se reconstroem, se distorcem, afim de fazer cada vez mais parte de um todo, cada vez mais misturado com os elementos naturais, sabendo que é para o chão que vamos voltar. Quando a hora certa chegar, voltaremos a ser as partículas de poeira que constroem esses lajeiros por milhões de anos.
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Rafael Chavez
O artista que, faz das suas referências um efervescente caleidoscópio de cores, formas geométricas, fragmentos e seres que transitam no seu universo imaginativo. Relações entre corpo, paisagem e território, pertencimento do sertão nordestino e das corporeidades queers e desviantes.
Arte vívida e vibrante do artista transmuta sentimentos e significados que o norteiam desde sua infância até os mais recentes acontecimentos, não cria por fases, é puro, instintivo, atravessa portais do real e surreal - cria o “surrealismo da realidade”.
Se a arte surrealista traz a ruptura total com o predomínio da razão, Rafael tem na busca dos seus desenhos e pinturas a valorização dos sonhos como uma forma de resistência artística e autoral do seu meio - natural da cidade de São Mamede e criado em Santa Luzia/PB - retrata em muito da sua arte o sertão que viu inúmeras vezes renascer após os períodos de chuvas e sangramento dos açudes. Assim como o mandacaru presente nas suas obras, sua arte também fala muito de características como resistência, durabilidade, adaptabilidade e beleza.
A beleza e a poesia que sua obra representa é sobre a própria sobrevivência, respirar e sonhar com arte diariamente - resistir e enxergar novos horizontes envoltos de uma conexão além do material ou tangível. A perspectiva e a energia de suas obras são carregadas de uma natureza transmutada, cheias de vida, espiritualidade, sentimentos e que as transmite ao espectador no primeiro contato - criando um vasto campo de possibilidades e reflexões.
A série bixa no lajeiro fala sobre a necessidade que nós, pessoas trans temos em encontrar lugares ancestrais que possamos nos sentir seguras. Os lajeiros são formações rochosas e monólitos gigantes que existem no sertão, lá, podemos estar em contato com a natureza sabendo que a força ancestral vai nos proteger de perigos e julgamentos. Na série, nossos corpos se desmontam, se reconstroem, se distorcem, afim de fazer cada vez mais parte de um todo, cada vez mais misturado com os elementos naturais, sabendo que é para o chão que vamos voltar. Quando a hora certa chegar, voltaremos a ser as partículas de poeira que constroem esses lajeiros por milhões de anos.
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Características
| Dimensões | 105 × 83 cm |
|---|---|
| Ano | 2019 |
| Cor | Branco, Amarelo, Laranja, Vermelho, Rosa, Azul |
| Artista | |
| Material | Algodão, Tecido, Tinta acrílica |
Vendedor
Out Gallery
Estamos procurando uma definição de arte mais geralmente aceita nesta nova década. É impossível determinar tudo o que pode alterar a visão de arte contemporânea, mas não há dúvida de que a turbulência emocional e da sensibilidade, pela qual passa a maioria de nós apreciadores, colecionadores e artistas , está criando novas concepções de arte e formas de interatividade.
Afirmamos o papel extraordinário dos artistas na sociedade. Comprometidos com o nosso tempo e por meio de sua liberdade, eles desafiam a indiferença e também as certezas. Quando eliminamos vieses injustificáveis e preconceitos ilógicos, o campo permanece aberto à imaginação, na beleza da obra do artista, tudo está contido. Para o poeta e crítico Ferreira Gullar a “verdadeira arte”, é aquela que transcende a dor e transfigura o sofrimento em beleza. É verdade que isso não surgiu gratuitamente, mesmo porque a verdadeira arte não é apenas bom gosto e beleza, para ele, a arte existe porque a vida não basta.
Out Gallery apresenta novas formas de se relacionar com a arte, um ecossistema baseado em uma infinidade de critérios complexos: experiência humana, comportamentos sociais, questões globais, econômicas e políticas, interação física, virtual e mental, forma, visão e uma compreensão e desejo rigorosos pela cultura contemporânea que delimitam o seu modus operandi.
Vivemos as contradições graves de nosso tempo e a urgência do estabelecimento de uma nova perspectiva. Acreditamos que poderíamos estar vivendo em um mundo totalmente diferente – um que está cheio de objetos, espaços, lugares, mundos, espíritos e experiências. A arte e o design tem sido o modelador cultural do nosso mundo desde o início. Arte é sobre a melhoria de nossas vidas poética, estética e sensorialmente. Na confluência do mundo econômico e da cultura, abraçamos a tecnologia como mediadora de encontros e negócios em torno dela.
“Come to the edge, he said.
We can’t, we’re afraid! They responded.
Come to the edge, he said.
We can’t, We will fall! They responded.
Come to the edge,he said.
And so they came.
And he pushed them.
And they flew.“
— Guillaume Apollinaire
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Sobre Rafael Chavez
Rafael Chavez
O artista que, faz das suas referências um efervescente caleidoscópio de cores, formas geométricas, fragmentos e seres que transitam no seu universo imaginativo. Relações entre corpo, paisagem e território, pertencimento do sertão nordestino e das corporeidades queers e desviantes.
Arte vívida e vibrante do artista transmuta sentimentos e significados que o norteiam desde sua infância até os mais recentes acontecimentos, não cria por fases, é puro, instintivo, atravessa portais do real e surreal - cria o “surrealismo da realidade”.
Se a arte surrealista traz a ruptura total com o predomínio da razão, Rafael tem na busca dos seus desenhos e pinturas a valorização dos sonhos como uma forma de resistência artística e autoral do seu meio - natural da cidade de São Mamede e criado em Santa Luzia/PB - retrata em muito da sua arte o sertão que viu inúmeras vezes renascer após os períodos de chuvas e sangramento dos açudes. Assim como o mandacaru presente nas suas obras, sua arte também fala muito de características como resistência, durabilidade, adaptabilidade e beleza.
A beleza e a poesia que sua obra representa é sobre a própria sobrevivência, respirar e sonhar com arte diariamente - resistir e enxergar novos horizontes envoltos de uma conexão além do material ou tangível. A perspectiva e a energia de suas obras são carregadas de uma natureza transmutada, cheias de vida, espiritualidade, sentimentos e que as transmite ao espectador no primeiro contato - criando um vasto campo de possibilidades e reflexões.
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