Sobre a série – Os corpos que buscamos, a crítica de arte Maria Adelia Menegazzo escreveu: “Recortar cenas, fotografias ou corpos em movimento está na base das pinturas em acrílica sobre tela e desenhos de Zilá Soares. São corpos para consumo, corpos para controle e para aprovação. Eles estão nas baladas, nas academias ou na mitologia. Idealizados como pede o nosso tempo? A psicanálise e a sociologia já descobriram que o consumo incita o desejo, mas não o satisfaz, e é sobre essa busca inútil que as telas se debruçam. A artista recorta o que os corpos trazem de mais (que) perfeito. São escolhas visuais que recaem sobre desejos invariavelmente renovados, desejos efêmeros, contingentes. A partir daí, intensificam-se os cortes, estabelecendo proporções (ou desproporções) na medida da sua necessidade de evidenciar ou ocultar o detalhe escolhido. As pinceladas conduzem o olhar ao separar ou sobrepor campos cromáticos. É de se reparar como a artista vai construindo esses campos de cor de modo que o resultado, além de provocante, torna-se desafiador. Tudo vira pintura? Esta é a ideia. A partir desta constatação, as pinceladas se tornam mais fluidas, mais rápidas, mais claramente visíveis…”
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Grafite e bastão oleoso sobre papel
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Grafite e bastão oleoso sobre papel
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- Sobre Zilá Soares
Dimensões | 30 × 39 cm |
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Artista | |
Material | Bastão oleoso, Grafite |
Periodo |
Out Gallery
Estamos procurando uma definição de arte mais geralmente aceita nesta nova década. É impossível determinar tudo o que pode alterar a visão de arte contemporânea, mas não há dúvida de que a turbulência emocional e da sensibilidade, pela qual passa a maioria de nós apreciadores, colecionadores e artistas , está criando novas concepções de arte e formas de interatividade.
Afirmamos o papel extraordinário dos artistas na sociedade. Comprometidos com o nosso tempo e por meio de sua liberdade, eles desafiam a indiferença e também as certezas. Quando eliminamos vieses injustificáveis e preconceitos ilógicos, o campo permanece aberto à imaginação, na beleza da obra do artista, tudo está contido. Para o poeta e crítico Ferreira Gullar a “verdadeira arte”, é aquela que transcende a dor e transfigura o sofrimento em beleza. É verdade que isso não surgiu gratuitamente, mesmo porque a verdadeira arte não é apenas bom gosto e beleza, para ele, a arte existe porque a vida não basta.
Out Gallery apresenta novas formas de se relacionar com a arte, um ecossistema baseado em uma infinidade de critérios complexos: experiência humana, comportamentos sociais, questões globais, econômicas e políticas, interação física, virtual e mental, forma, visão e uma compreensão e desejo rigorosos pela cultura contemporânea que delimitam o seu modus operandi.
Vivemos as contradições graves de nosso tempo e a urgência do estabelecimento de uma nova perspectiva. Acreditamos que poderíamos estar vivendo em um mundo totalmente diferente – um que está cheio de objetos, espaços, lugares, mundos, espíritos e experiências. A arte e o design tem sido o modelador cultural do nosso mundo desde o início. Arte é sobre a melhoria de nossas vidas poética, estética e sensorialmente. Na confluência do mundo econômico e da cultura, abraçamos a tecnologia como mediadora de encontros e negócios em torno dela.
“Come to the edge, he said.
We can’t, we’re afraid! They responded.
Come to the edge, he said.
We can’t, We will fall! They responded.
Come to the edge,he said.
And so they came.
And he pushed them.
And they flew.“
— Guillaume Apollinaire
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